tempo






O tempo é indiferente, não
sente, não mente. Faz a
maçaneta emperrar quando
temos pouco dele. Faz
o relógio se arrastar quando
queremos o oposto. Muitas
vezes serve de remédio,
outras é a própria
ferida.
Desperta nossa realidade
atrelada ao nosso futuro.
Se perde na saudade
atrelada ao nosso passado.
Aquele amor perdido se vai,
A folha seca cai,
O primeiro fio branco surge e
com ele a dúvida da morte
para onde depois se vai.
Passagem intrespassável.
Inevitável.
Nasce. Trabalha. Morre.
Indiferente, é o
tempo da gente.

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